09 outubro 2010

uma fúria ronda

Sou uma assassina.
Sou assassina da vontade, do impulso, do despir.
Evito, aniquilo antes de cortar,
não vaza, abatuma, gangrena.
Sou uma assassina enquanto medrosa porta
fechada, unhas cortadas, maquiada,
esperando o sono vir, e o dia vir e o outro
e então passar...
Morrer consumido e frio sem ser visto.
Desconheço. Porque assassino antes.
MORRO DE MEDO DE MIM


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